Faleceu na noite desta quarta-feira (25) o radialista Claudino Silveira, que durante 55 anos comandou programas sertanejos na Rádio Difusora de Goiânia. A morte do locutor foi comunicada pelo diretor da Rádio Difusora, Irmão Diego Joaquim nas redes sociais.
Comunicado:
Com profundo pesar, comunico o falecimento do colaborador da Rádio Difusora de Goiânia, Claudino Silveira. Funcionário da nossa rádio desde 1957, afastado há alguns anos por motivos de saúde. No último mês de novembro completou 80 anos de vida, e fizemos um programa especial para ele na rádio. “Alma Sertaneja” e “Mourão da Porteira” fazem parte da história do rádio goiano, com a voz inconfundível do Claudino. Na última segunda-feira (23) ele me ligou desejando os votos de feliz Natal antes de ir para a sessão de hemodiálise. Lá ele teve complicações e foi identificada uma infecção urinária. Internado desde então, não resistiu e veio a falecer. Nesta quinta-feira, 26 de dezembro, a Rádio Difusora estará de luto e dedicará uma programação especial ao nosso mais antigo colaborador. Rezemos pela viúva, Terezinha, família e admiradores deste grande colaborador de nossa obra de evangelização no Rádio. #luto @difusorapaieterno.
Claudino Silveira o “Doutor do Sertão” durante 55 anos comandou os programas sertanejos na Rádio Difusora de Goiânia – “Alma Sertaneja e “No Mourão da Porteira, divulgando a boa música sertaneja, a música raiz, transmitindo recados para as famílias, divulgando e participando das festas no interior, como novenas, pousos de folia, rodas de catira e tantas outras manifestações culturais. Foi durante muitos anos um elo entre a cidade e o sertão. O Mourão da Porteira foi sem dúvida o mais importante programa de rádio em Goiás e Claudino Silveira o mais querido comunicador sertanejo.
Formado em Direito, natural de Nova Aurora, veio para Goiânia quando criança com toda família. Além da rádio, trabalhava na Procuradoria de Goiânia. Claudino Silveira estava afastado de suas atividades desde 2012 após um acidente de carro. O radialista também sofria de diabetes e problemas renais. Além disso, era submetido a hemodiálises diariamente. Ele morreu aos 80 anos e deixou esposa, dois filhos e um belo legado para a música sertaneja.