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Channel: Notícias Locais – Auvaro Maia – Bastidores do Rádio e TV
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Após pergunta sobre caso Valério Luiz, repórter e Adson Batista batem boca; veja o vídeo

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O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, disse neste sábado,12, à imprensa que “o Atlético não matou ninguém” quando foi questionado sobre o julgamento do caso Valério Luiz, que foi assassinato perto da Rádio Bandeirantes onde trabalhava em 2012.

O julgamento começa nesta segunda-feira,14, e terá entre os réus o presidente do Atlético na época Maurício Sampaio, que atualmente é vice-presidente do Conselho Administrativo. Ele é apontado como mandante do crime, que, segundo a acusação teria sido cometido, porque ele não concordava com as críticas feitas pelo radialista sobre a gestão do time.

“Não sou juiz, eu não julgo”, disse Adson Batista. “O Atlético-GO não matou ninguém”, acrescentou Adson Batista. O presidente ainda pediu para que o caso não seja relacionado ao clube. “Não impute isso ao Atlético-GO”.

Veja o vídeo e o bate boca entre o repórter José Roberto Silva, da CBN Goiânia, e Adson Batista

(As declarações do dirigente Atleticano começam em 07min e 33)

Assassinato

O comentarista esportivo Valério Luiz foi assassinado no dia 5 de julho de 2012 pouco depois de sair da rádio em que trabalhava em Goiânia.

A investigação do caso, aponta que o radialista fez no dia 17 de junho críticas em um programa de TV ao então presidente do Atlético, Maurício Sampaio. “Nos filmes, quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros a pular fora”.

Em seguida, a diretoria do Atlético proibiu a entrada das equipes da emissora, que realiza a cobertura diária do Dragão, nas dependências do clube.

Na sequência, ainda de acordo com as investigações, Maurício teria procurado dois policiais militares e um deles contou com apoio de um açougueiro para execução do crime. O açougueiro teria guardado a arma do crime e um celular em seu estabelecimento comercial.

Os chips dos telefones utilizados na comunicação foram habilitados em nome de outras pessoas.

Marcus Vinicius Pereira Xavier, acusado de ser um dos articuladores do crime, está em Portugal. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) informou que foi solicitada a participação do réu de forma on-line.

A defesa de Ademá Figueredo Aguiar Filho, Djalma Gomes da Silva e Urbano Carvalho Malta, diz que os acusados são a favor de que o julgamento aconteça e acreditam na absolvição.

Valério Filho, que é advogado, acredita na condenação dos réus. O filho do radialista, inclusive, é advogado espera pela acusação “exemplar” dos réus.

 

 

 


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