O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou definitivamente, nesta segunda-feira (18), o processo contra o padre Robson de Oliveira por supostos desvios de dinheiro enquanto era presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
O processo transitou em julgado, o que significa que não há mais recurso nos tribunais superiores, segundo o advogado do padre, Pedro Paulo de Medeiros.
Neste caso, segundo Medeiros, não há recurso pendente. “Padre Robson, injustiçado como foi, agora absolvido, poderá finalmente continuar sua vida de evangelização, servindo à Igreja”, destacou o advogado.
O advogado Cleber Lopes, que também atua na defesa do padre, ressaltou que o STJ já havia confirmado a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, segundo a qual o padre Robson não teria praticado crime algum na direção da Afipe.
O Ministério Público de Goiás informou em nota que ingressou com um mandado de segurança no STJ, a ser analisado pela Corte Especial, na qual questiona a decisão da 6ª Turma em não admitir o recurso do MP. “Portanto, mesmo que tenha havido trânsito em julgado no processo originário, ainda há esta ação para ser julgada”, diz a nota.
O religioso tinha sido denunciado pelo MP-GO por apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro doado por fiéis (leia abaixo sobre a denúncia).
A sexta turma do STJ havia rejeitado um pedido feito pelo Ministério Público, no mês passado, para retomar as investigações.
Com informações do G1