A exemplo do que foi feito o ano passado, os familiares e amigos do cronista esportivo Valério Luiz, morto a tiros no dia 5 de julho de 2012, promovem um ato na Praça Cívica em Goiânia para lembrar os dois anos do crime e criticar a impunidade dos assassinos.
O evento conta com a colaboração do Instituto Valério Luiz, associação criada para defender a liberdade de imprensa e de expressão e que fiscaliza a punição dos culpados do assassinato do jornalista e de outros crimes cometidos na região.
Com camisa branca pintada com o rosto de Valério, os manifestantes planejam caminhar pelas ruas do centro da capital. Na página do evento no Facebook, mais de 390 pessoas já confirmaram presença no ato intitulado “2 anos sem Valério – Marcha Contra a Impunidade”.
O caso
Valério Luiz foi morto no dia 5 de julho de 2012 ao sair da Rádio Jornal 820, onde trabalhava. O motivo do crime teria sido as críticas e as denúncias que o radialista fazia à direção do clube Atlético Goianiense. Cinco pessoas foram indiciadas.
Depois de oito meses de investigações, o empresário e ex-vice-presidente do Atlético, Maurício Sampaio, foi indicado como mandante do crime. Segundo o inquérito, a partir do apoio do açougueiro Marcus Vinícius, Urbano de Carvalho Malta e o policial militar Djalma da Silva organizaram o assassinato, enquanto o PM Ademá Figueiredo seria o executor do radialista. Todos eles estão em liberdade e o açougueiro está foragido.