Em meio a crise financeira que atinge o futebol brasileiro, os clubes fora do eixo RJ-SP tentam se virar e acharam o meio de “vender” as partidas contra grandes times para grupos de empresários. O Goiás entrou nessa e confirmou nesta segunda que o duelo contra o Flamengo, no dia 10 de Setembro, às 22h, não será no Serra Dourada, e sim na Arena Pantanal, em Cuiabá, estádio que abrigou jogos da Copa do Mundo.
A informação foi confirmada pelo presidente Sérgio Rassi, que está nos EUA em um congresso e negociou a venda antecipada da partida. O presidente tomou a atitude com antecedência porque o valor liquido que o Goiás vai receber poderia ser menor, já que o clube corria o risco de perder o mando de campo em julgamento no STJD neste semana.
O julgamento não acontecerá porque o Pleno do STJD não vai se reunir e o jogo contra o Flamengo poderia ser no Serra Dourada, mas mesmo assim, a diretoria esmeraldino escolheu a opção de venda, devido aos problemas financeiros. A informação é que o clube vai receber cerca de R$700 mil líquidos, mas o presidente não confirma o valor, até porque existe a cláusula de confiabilidade. Além disso, o time terá as despesas de viagem, hospedagem e traslado todas pagas.
“De última hora ninguém compraria ou faria por um preço bem abaixo que eu consegui. Precisa de tempo para dar mais lucro. Pediram sigilo do valor porque é o mais alto já pago lá”, explicou o presidente em contato com a reportagem da 730, direto de Nova York.
É a primeira vez que o Goiás comercializa uma partida com o Serra Dourada liberado para sediar a partida. Nessa temporada, o clube vendeu o jogo contra o Botafogo, que foi realizado em Juiz de Fora (MG), mas na ocasião o clube estava cumprindo suspensão do STJD e não poderia jogar no Serra. Contra o São Paulo, o clube teve a proposta, não vendeu e o presidente Sérgio Rassi se mostrou arrependido. Na partida, foram apenas 12.845 pagantes e renda líquida de R$360 mil.
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